O sol brilhava no chão de
concreto, os sons frenéticos da rua iam e vinham com os carros. E eu olhava
para tudo e não sabia explicar o que estava fazendo ali, o que procurava
naqueles rostos e que cheiro queria sentir.
Tive que fazer dali meu lugar,
meu tempo, minha vida. Olhei em volta e nada encontrava. Sozinha, quem perguntar?
Ao vendedor de cata-ventos? Ao vendedor de algodão doce? Será que eles como
vendedor saberia onde se encontra a paz e a felicidade?
O sol se foi e continuei sem
saber onde estavam elas: a paz e a felicidade.
A noite surgiu e a lua me recebeu
com um sorriso. E eu continuava sozinha, mas agora eu estava no terraço quando
a minha conversa com a lua ia se desenrolando. Ao deitar, dormir tranqüila, em
paz e feliz.
Quando o sol voltou me desejou um
“Bom dia”! Naquele momento vi que tinha encontrado o verdadeiro vendedor da paz
e da felicidade.
Eu tinha dormido com ele.
M.A.