Foi bom

“Foi tão bom quando a nuvem passou e levou a sombra que se formava e deixou espaço pro sol aparecer e esquentar minha vida.”

M.A.

Segunda-feira

Foi numa noite de segunda feira que nossos corpos se conheceram e perceberam que nada alem de estar junto importava naquela noite.  As nossas mãos se encontravam permanecendo sempre unidas, a nossa respiração mais forte denunciava o nervosismo que nossos olhos confirmavam.  O teu abraço me deixou segura e tranquila para eu ser exatamente eu, sem sentir receio de parecer vulgar, agi suavemente e delicada sem deixar provar que o desejo de ter você era forte. Você agiu cariosamente no jeito de me falar, foi amável e forte no jeito de me deitar e soube deixar o restante da noite agradável para ver o dia amanhecer com uma bela e sincera conversa. Ver o dia surgir nos teus braços me deixou confiante e alegre para enfrentar a terça feira.

com amor

M.A.

Arrumar

 

Arrumar a vida não é tão simples como arrumar o guarda-roupa. Quem dera a vida fosse assim, fácil de controlar. 

Ao menos podemos controlar os nossos pensamentos, os sentimentos ruins, o humor, se afastar daquelas pessoas que não fazem bem, dos lugares que não te deixam em paz e do caminho que não é teu.

E quando tudo se encontra girando, as coisas bagunçadas e fora do lugar é nessa hora que precisamos parar pra organizar o guarda-roupa da vida e mesmo crescidos que sejamos, um sentimento de desamparo chega e agimos como criança atrás de colo e afago. 

É como a linha torta do ditado que ouvi da minha avó. É em linhas tortas que escrevemos nossa historia. Recomeçar sempre carrega sentimentos de motivação e insegurança, mas crer no futuro e em você é o que faz a diferença.  Será que se não passássemos por tanta confusão seriamos capazes de amadurecer e de escrever nas tais linhas tortas? Elas são tortas, mas nos levam pra onde queremos. Nada é perfeito na vida, e temos que sempre arrumar e ver o que importa e o que tem que ser retirado do velho armário pra que a vida siga com a energia sempre renovada. 

A faxina começa, muita poeira sobe e a sinusite reclama, mas a dor e o desconforto do momento faz parte. Às vezes a vida escolhe um caminho que acreditamos ser o errado, mas pode ser exatamente o caminho que nos leva pra onde queremos estar verdade. 

com amor

Maria Alinne

Meditação do Riso

Todas as manhãs, ao acordar, antes de abrir os olhos, espreguice-se como um gato. Estique cada fibra do seu corpo.

Após três ou quatro minutos, com os olhos ainda fechados, comece a rir. Durante cinco minutos, simplesmente ria.

No início, você terá que fazer isso acontecer, mas logo o próprio som da sua tentativa causará um riso verdadeiro. 

Perca-se no riso. Pode levar alguns dias antes que ele realmente aconteça, pois você não está muito acostumado com esse fenômeno. Mas logo ele será espontâneo e mudará toda a natureza do seu dia.

Para aqueles que têm dificuldade em rir totalmente ou sentem que o riso é falso, Osho sugeriu esta técnica simples:

Pela manhã, bem cedo, antes de comer qualquer coisa, beba quase um litro de água morna com sal. Beba sem parar e rapidamente, do contrário não será capaz de beber muito. Depois, incline-se para a frente e gargareje a fim de provocar o vômito. 

Você vomitará toda a água e isso limpará uma passagem em você. Nada mais é preciso. Há um bloqueio nessa passagem. Por isso, toda vez que você rir, ela o freia.

Na ioga, esse é um procedimento necessário. É chamado de 'purificação necessária'. E purifica tremendamente, limpa a passagem, dissolve todos os bloqueios. Você se sentirá bem e limpo durante o dia todo.

O riso, as lágrimas e até mesmo sua voz virão do seu centro mais profundo. Faça isso por dez dias e terá a risada mais gostosa da redondeza!

Vida

menos televisão, mais leitura
menos shopping, mais ar livre
menos desarrumação, mais espaço
menos pressa, mais calma
menos consumismo, mais criação
menos comida de plástico, mais comida a sério
menos agitação, mais impacto
menos condução, mais caminhar
menos barulho, mais quietude
menos concentração no futuro, mais no presente
menos trabalho, mais brincadeira
menos preocupação, mais sorrisos
respira

 
Leo Babauta